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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

SERÍAMOS UMA SOCIEDADE DE SÍSIFO?

A capacidade que o sistema político gerencial brasileiro tem de enganar a sociedade é de uma extraordinária complexidade e de um emaranhado de estratégias maliciosas e danosas.Essa rede burocrática tece um infitino caminho que impede qualquer cidadão comum de tentar desvendá-las e, quanto mais ainda, resolvê-las. Senão, vejamos a situação de nossas Brs e Anéis Rodoviários por esse país afora e, em especial em Belo Horizonte-MG, onde o descaso e a indiferença chegou ao absurdo. De onde vem esse modelo perverso de administração? Que vida democrática é essa que exalta compromissos, mas não distribui direitos e deveres, enganando o cidadão que se ilude com as urnas se tornando prisioneiro de um sistema vicioso, tendencioso e omisso. Não, não será preciso morrer mais ninguém no anel rodoviário ou nas estradas mineiras! Será preciso resistir à condenação imposta a Sísifo, tantas quantas forem e, destruir a pedra que nos é imposta a fazer rolar sempre morro acima e morro abaixo, eternamente.

ONDE ESTÁ A VERDADE SOBRE AS OBRAS NAS BRs MINEIRAS?

Já não existe mais espaço nas folhas dos jornais, nos programas de rádio e de televisão, para divulgar os acidentes de trânsito em nossas ruas, avenidas, estradas e rodovias. O número de acidentes é tamanho que se pode escolher, dentre tantos, aquele mais trágico.A notícia já se tornou rotina na mídia e, não chega a despertar mais do que a curiosidade, nas pessoas. Mas persiste uma situação que teima em permanecer para além das vidas mutiladas e perdidas nessa realidade, qual seja, a total ausência de responsabilidade social. De quem, afinal, é o compromisso de solucionar os problemas em nossas rodovias? Do Município, do Estado ou da Federação? A quem compete gerenciar essa causa? Qual trâmite burocrático imperra essa decisão? A disputa política está acima das necessidades da sociedade civil? Se estabeleceu, quase que como regra, que as necessidades maiores do povo brasileiro têm que ser atendidas somente após muito sofrimento, muito derramamento de sangue, muito clamor e indignação da