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Mostrando postagens de setembro, 2014

VELOZES E FURIOSOS, TRANSITO URBANO CADA VEZ MAIS VIOLENTO E PERIGOSO I

Os acidentes de trânsito nas áreas urbanas das cidades brasileiras têm crescido assustadoramente na impressionante proporção de impacto. Se imaginarmos que por se tratar de um meio congestionado, sinalizado, com a presença de pedestres e obstáculos de toda ordem, seria mais provável encontrar colisões de menor impacto como arranhões, colisões traseiras, um farol quebrado, um para-choque ou um capô levemente amassado, presenciamos com espanto, impactos de total destruição. São acidentes que geralmente as mídias jornalísticas documentam em rodovias, locais em que os veículos trafegam com maior velocidade, com pouca ou nenhuma sinalização e portanto, estão sujeitos a colisões de grande poder e que, passamos cada vez mais a presenciar em nossas ruas e avenidas. Esse fenômeno está sinalizando a presença de uma conduta perigosa que coloca em risco a vida de pedestres, ciclistas, motociclistas e de toda a comunidade do trânsito que circula pela cidade e que não terá nenhuma chance de defesa

*SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO: PROTEÇÃO E PRIORIDADE AO PEDESTRE VIII

Passou a Semana Nacional do Trânsito. E o que ficou? O que mudou? Fico me perguntando se as campanhas realizadas pelo país afora surtem efeitos a médio e longo prazo. A curto prazo já sei que elas têm uma aceitação muito satisfatória, chegam a confundir-se até com festa, tamanha a agitação que causam. O papel das campanhas tem um propósito de alertar a sociedade, num determinado tempo de sua execução, sobre algum tema que seja do interesse comum. Também servem para divulgar projetos, ações, denúncias, críticas e outros tipos de manifestação. É o momento oportuno para concentrar as mídias e chamar a atenção de todos. Acontece que, para a sociedade incorporar esses conteúdos de maneira a torná-los aplicáveis no seu dia a dia, de maneira consistente, efetiva e sistemática, as campanhas não têm o efeito prolongado que verdadeiramente poderiam reunir condições para promover uma mudança. Alterar hábitos sociais, coletivos é uma tarefa que requer uma estratégia que tenha como planejamento o

*SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO: PROTEÇÃO E PRIORIDADE AO PEDESTRE VII

SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO 2014: *CIDADE PARA AS PESSOAS: PROTEÇÃO E PRIORIDADE AO PEDESTRE VI

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O caminho para a convivência saudável entre as pessoas nos centros urbanos passará sempre pelo respeito ao outro. Os sinais de trânsito estabelecem suas regras, o fiscal de trânsito estará sempre atento a uma advertência e multa, as luzes verde, amarelo e vermelho estarão sempre acendendo e apagando, mas nada substituirá o respeito que um indivíduo puder oferecer ao seu próximo. Essa é a regra de maior valor, que estará sempre acima de qualquer Lei de Trânsito. Na medida em que entendemos que o espaço público é de todos e que a nossa ocupação desse espaço deve ser zelada para que o outro também usufrua dele, estaremos construindo uma convivência sólida, consistente, valorizada e preservada por toda a coletividade. O pedestre precisa ser respeitado no trânsito, mas precisa também respeitar. O motorista precisa respeitar o trânsito, mas também precisa ser respeitado. Toda a comunidade do trânsito pode conviver em harmonia se cada um de nós que a represente em algum trajeto urbano, zelar

SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO 2014: *CIDADE PARA AS PESSOAS: PROTEÇÃO E PRIORIDADE AO PEDESTRE V

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A incorporação das novas tecnologias no estilo de vida das pessoas do nosso tempo, assumem um papel decisivo nas consequências de seus deslocamentos urbanos. Nos Estados Unidos esse problema de mobilidade já exige a formulação de Leis de contenção do uso indiscriminado de aparelhos celulares, tablets, aparelhos de ouvido e outros que estão compondo o transitar dos pedestres. São inúmeros os casos de colisões, quedas em buracos e atropelamentos que estão sendo ocasionados pelo uso desses aparelhos no deslocamento descuidado e inconsequente das pessoas pelos passeios, ruas e avenidas nas cidades. Aqui no Brasil, nada se cria, mas tudo se copia, da pior maneira possível. É assustador presenciar como as pessoas estão utilizando de maneira indevida os seus aparelhos eletrônicos pelas ruas. Os novos hábitos trazem consigo as novas regras também. Cabe ao poder público promover a segurança de todos, porém as pessoas precisam atentar para a compreensão de que elas fazem parte de um c

SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO 2014: *CIDADE PARA AS PESSOAS: PROTEÇÃO E PRIORIDADE AO PEDESTRE IV

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As relações dos pedestres no trânsito são constantemente conflituosas e carregadas de tensão. A pressa dos nossos tempos aceleram a todos que querem se deslocar de um lugar a outro. O tempo é o senhor de tudo e a ele a obediência muitas vezes custa muito caro. A velocidade dita o trajeto de quem quer chegar rápido, o pensamento se confunde entre os sinais de trânsito, o raciocínio dá lugar ao instinto e a marcha imprime um ritmo perigoso e incerto. O atropelamento tem uma composição de fatores que têm que se somar para acontecer. O pedestre e o motorista, em praticamente 90% dos acidentes atuam em conjunto, numa parceria de cumplicidade que é decidida em silêncio, mas que possui uma precisão milimétrica. De cada um a sua parte é cumprida, na distração, na obstrução da percepção, na imprudência e na velocidade. Os fatores externos também podem se somar a esse conjunto. A ausência de uma sinalização, ou a deficiência dela, das barreiras de contenção, dos radares, ou de um fiscal de trân

SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO 2014: *CIDADE PARA AS PESSOAS: PROTEÇÃO E PRIORIDADE AO PEDESTRE III

No Brasil, acidentam-se em média 370 pedestres por dia, segundo dados do DPVAT. Lamentavelmente ocorrem em média 433 óbitos causados por acidentes de trânsito. São números muito assustadores, se consideramos que no Mundo todo morrem anualmente 20 mil pedestres.  Nos acidentes rodoviários, só os pedestres  brasileiros   representam entre   28% e 36%   de todas as mortes. O número se torna grande quando comparado, por exemplo, à Holanda que responde por 10% do total de mortes de pedestres, a menor proporção entre os países da União Europeia. As vias americanas também respondem por um valor inferior, correspondente a 17%.  Por aqui em Belo Horizonte, de janeiro a agosto, 1.500 pessoas foram acidentadas por veículos e 62 delas vieram a óbito. Isso dá uma média de 6 atropelamentos por dia na capital mineira. Não são números para passarem despercebidos pela nossa sociedade e, indicam que algo muito grave está acontecendo para provocar tantos acidentes. Medidas urgentes precisam ser tomada

SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO 2014: *CIDADE PARA AS PESSOAS: PROTEÇÃO E PRIORIDADE AO PEDESTRE II

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A faixa de travessia, conhecida como faixa de pedestre, foi inventada na Inglaterra, por volta do ano de 1949 e no ano seguinte já constava do Código de Trânsito de lá como sinalização de segurança para o pedestre. Aqui no Brasil, estamos comemorando 17 anos de sua implantação para a proteção e prioridade aos transeuntes. Em primeiro de abril de 1997 ela entrou em vigor. A cidade de Brasília foi a pioneira de um grande trabalho para a educação de sua população, que trouxe resultados expressivos e importantes ao longo desses 17 anos. De lá para cá, expandiu-se pelas grandes cidades e hoje é uma uma sinalização de trânsito que precisa ser revitalizada, visto que os motoristas, especialmente motociclistas, a todo instante querem diminuir a sua validade, e os pedestres querem negar a sua importância. De ambos os lados, esses personagens da comunidade do trânsito procuram diminuir e menosprezar as regras que a faixa de pedestre estabelece. Continuamos a tratar então da questão da EDUCAÇÃO

SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO 2014: *CIDADE PARA AS PESSOAS: PROTEÇÃO E PRIORIDADE AO PEDESTRE I

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Iniciamos nessa semana, um calendário anual de ações voltadas para as questões do trânsito em âmbito nacional. Como tudo que diz respeito à educação no Brasil, o trânsito requer também uma atenção especial que deveria existir ao longo de todo o ano e, não somente na Semana de 18 a 25 de setembro. Nosso país sofre de amnésia, creio eu que todos nós brasileiros temos um déficit de memória que nos impede de tratar as questões importantes da sociedade de maneira consistente, coordenada, sistematizada. Parece que está no nosso DNA ou em nossa cultura do mais fácil e do mais rápido. O avanço da  tecnologia da comunicação vai contribuir para piorar a nossa situação. Absorvemos muita informação desnecessária e inútil e quase nenhuma educação necessária e útil. Por isso que as novelas fazem tanto sucesso! Porque utilizam a estratégia de massificação de informação sistemática, todo dia e ai, todo mundo sabe o nome dos personagens e todo mundo interpreta perfeitamente a história. Assim, tudo que

MODELO BRT DE TRANSPORTE PÚBLICO EM BH VI

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Estamos entrando, a partir de amanhã, dia 18 de setembro, na SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO, que este ano tem como tema o título: CIDADE PARA AS PESSOAS: PROTEÇÃO E PRIORIDADE AO PEDESTRE. Em nossa cidade o projeto de MORTALIDADE URBANA trouxe uma disposição de segurança para o pedestre que está na contramão daquilo que deveria ser. Ao invés de dar segurança ao pedestre, priorizou mais acessos aos veículos, colocando a massa de transeuntes ilhada entre um via e outra para concluir a travessia.Os pedestres em Belo Horizonte estão acuados, saltando de ilha em ilha para atravessar, como roedores em fuga, atordoados e desorientados, vulneráveis a um acidente em uma dessas ilhas, um verdadeiro "Triangulo das Bermudas". Vejam isso! Por todos os lados dessas ilhas circulam veículos, em todas as direções. Se você já esteve ilhado em algum ponto da cidade, sabe bem qual é a sensação de parar ali enquanto os veículos aproximam-se. Imagino como estão os idosos, pessoas com alguma

MODELO BRT DE TRANSPORTE PÚBLICO EM BH V

Aconteceu de novo! Infelizmente outro pedestre foi acidentado pelo ônibus BRT/MOVE em BH. Ontem foi atropelado e morto mais um pedestre, desta vez na Avenida Paraná. Fatos como este estarão ocorrendo com mais frequência na cidade porque o modelo de MORTALIDADE URBANA que a empresa que gerencia o trânsito e o transporte da capital instalou foi implantado à força, "guela abaixo" da população, para atender às pressas uma cidade que não tem nenhum modelo apropriado para a sua realidade. Venho chamando a atenção dos meus leitores, aqui pelo BLOG e não estou fazendo previsão de vidente não, estou registrando o que está a olhos vistos para quem quiser observar com mais atenção. No BLOG anterior já falava disso e outra fatalidade ocorreu. Esses veículos estão circulando de maneira inadequada pelas ruas que foram estreitadas, recortadas em ilhas que dividem mãos de direção, confundindo o pedestre que fica vulnerável, indefeso e sem saber por onde transitar. As conversões que os veícu

MODELO BRT DE TRANSPORTE PÚBLICO EM BH IV

Registramos mais um acidente com graves consequências, na estação do MOVE/BRT Vilarinho, no dia de ontem, quando uma pessoa foi atingida por um veículo. Desde a sua inauguração, em março deste ano, estamos colecionando acidentes de abalroamento e de atropelamento envolvendo veículos do BRT/MOVE. Há uma semana atrás, outro acidente ocorreu na Avenida Alfredo Balena. Continuo com minhas impressões de que esse sistema de mobilidade está funcionando de maneira AMADORA onde a empresa de gerenciamento de trânsito da capital, com o seu projeto de MORTALIDADE URBANA está tratando muito mal o sistema de transporte implantado. Não basta apenas colocar em circulação os veículos do BRT/MORTE, desculpe tenho que dizer BRT/MOVE. Existe todo um processo de implantação que abrange todas as etapas de seu uso, sem desconsiderar o tratamento de embarque de passageiros que hoje existe nas estações. É UM CAOS TOTAL! Experimente utilizar o serviço de embarque nas estações para você sentir na pele o que est

MODELO BRT DE TRANSPORTE PÚBLICO EM BH III

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A comunidade do trânsito em Belo Horizonte precisa saber do que está ocorrendo com os procedimentos de implantação, adequação e execução do BRT em Belo Horizonte. Parece que tudo que é feito por aqui, especialmente pela empresa que administra o trânsito e o transporte na cidade, tem uma participação amadorística ao extremo. É impressionante como as ações dessa empresa são executadas por toda a cidade de maneira amadora, incompleta, contrária aos anseios da população, em prejuízo de todos. Experimente utilizar um serviço de táxi em BH e, no trajeto do seu destino pergunte ao motorista o que ele acha dessa empresa. Pergunte às pessoas de seu convívio, o que elas pensam dessa empresa. Uma pesquisa na Praça Sete teria um resultado que fecharia o funcionamento dela imediatamente. Precisamos ser mais exigentes porque necessitamos de uma cidade que VERDADEIRAMENTE tenha mobilidade urbana. Hoje ela tem MORTALIDADE URBANA. Vocês sabiam que estão faltando profissionais habilitados com a carteir

MODELO BRT DE TRANSPORTE PÚBLICO EM BH II

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Retomando o "projeto guela abaixo" de trânsito e transporte urbano em Belo Horizonte, que a empresa gerenciadora impositivamente instalou na cidade, quero trazer algumas observações a respeito do MOVE BRT que está circulando em nossas ruas e avenidas. Tenho observado diversas vezes, e vou fotografar e postar no blog para atestar meu depoimento, motoristas desse ônibus falando ao celular com o veículo em movimento. Imaginem vocês o que representa um indivíduo motorista, dirigindo um veículo de mais de 18 metros de comprimento, transportando mais de 100 passageiros nas ruas estreitas, cheias de mudanças de direção, faixa azul,  ilhas para pedestres, com circulação de motocicletas sem nenhuma prioridade e com a inclusão de bicicletas por todos os lados. O uso do aparelho celular tornou-se um hábito incorporado negativamente pelos motoristas em geral. Já disse isso em 10 blogs que estão postados aqui e que dediquei especialmente para falar de celular e direção e, constatar iss

MODELO BRT DE TRANSPORTE PÚBLICO EM BH I

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Aconteceu hoje, dia 02 de setembro, próximo ao horário de 7h30minutos,  um acidente envolvendo o coletivo MOVE (BRT com mais de 18 metros de comprimento e capacidade de transporte de até 180 passsageiros). O acidente ocorreu na Avenida Alfredo Balena, entre o Hospital das Clínicas e a Faculdade de Medicina da UFMG. Passava pelo local e fiz esses registros fotográficos. Desde a sua inauguração, há poucos meses, já ocorreram eventos de colisão em vários pontos da cidade, envolvendo esse tipo de coletivo, incluindo vitima fatal. Esse de hoje causou o maior dano material, foram 14 veículos danificados, postes e árvores e o maior dano com vítimas, mais de 15 feridos. Trago essa ocorrência para discutir aqui o que a empresa de gerenciamento de trânsito está fazendo em nossa cidade. O local do acidente reúne 3 situações de fluxo de veículos totalmente inadequadas. Num mesmo lugar, existem um ponto de táxi, uma entrada para estacionamento com semáforo e um ponto de ônibus. Imagine