SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO 2014: *CIDADE PARA AS PESSOAS: PROTEÇÃO E PRIORIDADE AO PEDESTRE II

A faixa de travessia, conhecida como faixa de pedestre, foi inventada na Inglaterra, por volta do ano de 1949 e no ano seguinte já constava do Código de Trânsito de lá como sinalização de segurança para o pedestre. Aqui no Brasil, estamos comemorando 17 anos de sua implantação para a proteção e prioridade aos transeuntes. Em primeiro de abril de 1997 ela entrou em vigor. A cidade de Brasília foi a pioneira de um grande trabalho para a educação de sua população, que trouxe resultados expressivos e importantes ao longo desses 17 anos. De lá para cá, expandiu-se pelas grandes cidades e hoje é uma uma sinalização de trânsito que precisa ser revitalizada, visto que os motoristas, especialmente motociclistas, a todo instante querem diminuir a sua validade, e os pedestres querem negar a sua importância. De ambos os lados, esses personagens da comunidade do trânsito procuram diminuir e menosprezar as regras que a faixa de pedestre estabelece. Continuamos a tratar então da questão da EDUCAÇÃO que parece ser uma recusa da sociedade brasileira e, no trânsito vemos a ausência e/ou o atraso dessa convivência de maneira mais intensa.
Trouxe para o Blog algumas informações interessantes sobre as faixas de pedestre pelo mundo para acrescentar aos textos que farei em razão da Semana Nacional do Trânsito.


FAIXA PELICAN
Criada em 1969, a faixa pelican (“pelicano”) é aquela que conta com um sinal de trânsito – controlado pelos próprios pedestres – para ajudar na travessia. Diferentemente do que acontece por aqui, geralmente o sinal não é acompanhado pelas listras no chão. O nome é uma espécie de acrônimo da expressão “pedestrian lightcontrolled” (“faixa de pedestres controlada com sinal”), aliado à adesão da moda de apelidar o recurso com o nome de um animal.


FAIXA PUFFIN
É parecida com a pelican, mas possui alguns recursos a mais. As faixas puffin têm detectores de calor que identificam a presença do pedestre. Isso evita que o sinal se feche para aqueles que apertam o botão, mas desistem de atravessar. Essa tecnologia também impede que o sinal fique verde sem que um pedestre tenha acabado de atravessar a rua. O nome, que significa “arau” (ave extinta no século 19), também é um acrônimo, desta vez da expressão “pedestrian user-friendly intelligent” (“faixa de pedestres inteligente amistosa ao usuário”). O motorista sai ganhando: se o pedestre atravessar rapidinho, o sinal logo ficará verde.


FAIXA TOUCAN
Instaladas adjacentes a ciclovias, as faixas toucan foram criadas para serem usadas tanto por pedestres como por ciclistas. Na Inglaterra, os ciclistas não podem atravessar em faixas puffin, pelican ou zebra. Estruturalmente, elas são bem semelhantes às faixas puffin. O nome é baseado na expressão “two can cross”, que significa “os dois podem atravessar”, uma referência ao uso concomitante pelos pedestres e ciclistas.


FAIXA PEGASUS
Não é brincadeira: no Reino Unido, até os cavalos têm uma faixa de pedestres. Muito popular na Escócia, a faixa é encontrada em locais próximos a áreas de treinamento de animais. Sua estrutura é semelhante à de outras faixas controladas por sinais. A diferença é que o botão do sinal fica a dois metros de altura – ideal para ser apertado pelo cavaleiro.
Pelo visto, por aqui precisaríamos da implantação de outras faixas de travessia também. As que utilizamos estão necessitando de atualizações.
Continuo no próximo Blog.

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