*SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO: PROTEÇÃO E PRIORIDADE AO PEDESTRE VIII
Passou a Semana Nacional do Trânsito. E o que ficou? O que mudou? Fico me perguntando se as campanhas realizadas pelo país afora surtem efeitos a médio e longo prazo. A curto prazo já sei que elas têm uma aceitação muito satisfatória, chegam a confundir-se até com festa, tamanha a agitação que causam. O papel das campanhas tem um propósito de alertar a sociedade, num determinado tempo de sua execução, sobre algum tema que seja do interesse comum. Também servem para divulgar projetos, ações, denúncias, críticas e outros tipos de manifestação. É o momento oportuno para concentrar as mídias e chamar a atenção de todos. Acontece que, para a sociedade incorporar esses conteúdos de maneira a torná-los aplicáveis no seu dia a dia, de maneira consistente, efetiva e sistemática, as campanhas não têm o efeito prolongado que verdadeiramente poderiam reunir condições para promover uma mudança. Alterar hábitos sociais, coletivos é uma tarefa que requer uma estratégia que tenha como planejamento o médio e o longo prazo, numa logística que permita ampliar o alcance das metas e a infraestrutura consistente para mantê-la em funcionamento pleno. Dessa forma, se o objetivo é a mudança, as chances de êxito se ampliam e tendem ao cumprimento da proposta. Certo é que, a Semana Nacional do Trânsito modifica muito pouco o cenário nacional das estatísticas trágicas que somam-se a cada minuto em todas as regiões desse Brasil, gigante na sua extensão territorial e muito menor na sua capacidade transformadora das realidades que nos desafiam, fazendo com que o clamor das necessidades básicas dos cidadãos os transformem cada vez mais em pedintes, tirando milhões da chamada "linha da pobreza", mas lançando-os na fila dos benefícios inglórios.
Sigamos! O sinal verde precisa estar aceso por muito mais tempo do que o vermelho. Mas não nos esqueçamos do amarelo que nos alerta sempre para os desafios.
Sigamos! O sinal verde precisa estar aceso por muito mais tempo do que o vermelho. Mas não nos esqueçamos do amarelo que nos alerta sempre para os desafios.
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