MODELO BRT DE TRANSPORTE PÚBLICO EM BH VI

Estamos entrando, a partir de amanhã, dia 18 de setembro, na SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO, que este ano tem como tema o título: CIDADE PARA AS PESSOAS: PROTEÇÃO E PRIORIDADE AO PEDESTRE.
Em nossa cidade o projeto de MORTALIDADE URBANA trouxe uma disposição de segurança para o pedestre que está na contramão daquilo que deveria ser. Ao invés de dar segurança ao pedestre, priorizou mais acessos aos veículos, colocando a massa de transeuntes ilhada entre um via e outra para concluir a travessia.Os pedestres em Belo Horizonte estão acuados, saltando de ilha em ilha para atravessar, como roedores em fuga, atordoados e desorientados, vulneráveis a um acidente em uma dessas ilhas, um verdadeiro "Triangulo das Bermudas". Vejam isso!

Por todos os lados dessas ilhas circulam veículos, em todas as direções. Se você já esteve ilhado em algum ponto da cidade, sabe bem qual é a sensação de parar ali enquanto os veículos aproximam-se. Imagino como estão os idosos, pessoas com alguma deficiência de mobilidade, crianças e pedestres em geral que procuram ansiosamente uma saída. É um absurdo esse desenho de MOBILIDADE.

Quando você pedestre, estiver passando pela Avenida Afonso Pena, entre a Rua Guajajaras e Avenida Carandaí, experimente parar nessa ilha ai na foto abaixo, para você sentir o que é vulnerabilidade. Uma manobra brusca qualquer, que precisar ser feita por veículos que cortam esse "triangulo das Bermudas" poderá trazer sérias consequências para os pedestres que ali estiverem. Os veículos passam aos dois lados dessa ilha, descendo a Avenida Afonso Pena, um fluxo permanente de BRT/MOVE, motociclistas voadores, carros apressados, ciclistas pedalando em velocidade, ônibus por todos os lados. É a mistura completa, pronta para uma fatalidade a qualquer momento. E o pedestre ali no meio, contando com a sorte.

A empresa que gerencia o trânsito e o transporte em BH diz que é um plano de MOBILIDADE URBANA. O que você acha que é?

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