Postagens

Mostrando postagens de 2011

UM NOVO ANO SE ANUNCIA

Um ano novo se anuncia daqui a algumas horas. Deveriamos estar comemorando conquistas sociais importantes para a nossa cidadania. Deveriamos estar compartilhando da companhia de pessoas que já se foram, dentre elas, muitas que o trânsito vitimou. Deveríamos estar felizes por termos um governo que tivesse gerenciado os problemas de nossas estradas, avenidas e ruas sem a porca corrupção que suja nosso dinheiro e nos envergonha. Deveriamos estar comemorando as conquistas da educação cidadã que  não conseguimos atingir por termos um sistema educacional que trata muito mal a formação profissional e em nada a formação humana. 2012 é mais um ano que prenuncia muitas conquistas, mas elas dependem de nós, exclusivamente da nossa luta, da  nossa capacidade de criticar e reivindicar as transformações da nossa sociedade para o bem de todos. Que possamos passar do ano velho para o ano novo lucidamente, sem o torpor do álcool que inebria nossa capacidade de ser humano. FELIZ 2012!

RESPEITE O PEDESTRE! CAMPANHA EM BH

Imagem
PERAI! Respeite o pedestre na faixa de travessia?...Isso não é o bastante! Respeite o pedestre no seu direito de ir e vir, garantido pela segurança social em todos os sentidos, em todas as suas possibilidades para que ele possa transitar a qualquer hora do dia ou da noite, onde necessitar passar e, não tão somente no trânsito! Respeite o pedestre na qualidade dos passeios públicos, esburacados, cheios de entulhos, soltando pedras por todos os lados, invadidos por companhias das mais diversas que a todo o momento esburacam e obstruem a sua caminhada, fazendo-o desviar-se para a rua ou avenida por não ter onde passar! Respeite o pedestre na sinalização correta das placas de trânsito que exigem um exercício de interpretação que nem as regras de legislação explicam... Respeite o pedestre, colocando faixa de travessia onde precisa e mantendo visíveis as que já se apagaram... Respeite o pedestre colocando semáforos na posição correta para a sua visualização e não virados para outros ângu

POR ONDE ANDAS PEDRESTE?

Alguma vez em sua vida, você já foi ao Himalaia escalar a cadeia montanhosa mais alta do mundo com subidas e descidas fatais? Já esteve ao redor de vulcões semi-ativos que exalam uma variedade de fumaça tóxica? Arriscou-se num passeio turístico ao deserto de Atacama com o ar mais seco do mundo? Conheceu a Carália Carélia na Rússia, que é a região mais pantanosa do mundo? Ou já visitou a caatinga nordestina com o seu solo pedregoso, irregular e espinhoso? Você pode não ter ido a nenhum desses lugares, mas pode considerar que sim! Nossas cidades "urbanísticas" têm todos esses ingredientes e, você pode estar em qualquer um deles ao mesmo tempo. Basta sair pelas nossas ruas,com muito cuidado para não ser mais uma vítima de um buraco, de um tropeço em alguma pedra solta, exalando o ar enfumaçado pelas descargas de barulhentos veículos movidos a combustível ultrapassado e poluente, tomando o devido cuidado para não escorregar em alguma rua com restos de material de reforma de obra

ALCOOL, DROGAS E DIREÇÃO

Há 2 séculos atrás, ou seja, há mais de 200 anos, um filósofo, economista, literato e jurista italiano, chamado Cesare Beccaria escreveu em seu documento “Dos delitos e das penas”, a seguinte frase: “...não é o rigor da lei, mas a certeza de sua aplicação, que demove o criminoso potencial de praticar efetivamente crimes. Somente a pena concreta é que faz o papel pedagógico da prevenção...” Vale destacar nesta brilhante expressão acerca do mecanismo funcional de uma lei, os fins a que ela se presta, ou seja, a prevenção, alcançada pela ferramenta pedagógica de sua aplicação. Precisamos refletir muito, acerca dessa importante frase de Beccaria, para evoluirmos em nossas leis. Quando lançada há um ano atrás, a chamada “Lei Seca” teve sua sustentação alimentada pela mídia que, mais uma vez, cumpriu o seu papel fiscalizador, diria quase investigador, da questão que inseria um contexto “normatizador” na condução de veículo motorizado no país. Aliás, se a mídia não mantém na memória da socie

MOVIMENTO DAS MULHERES MOTORISTAS EM BELO HORIZONTE

A Organização Mundial de Saúde estabeleceu esta década para tratar dos assuntos ligados ao trânsito no mundo, mediante a tragédia que se estabeleceu em todos os continentes. Diante disso, o governo brasileiro tem o compromisso de criar mecanismos de combate a essa causa, cuidando de suas mazelas no trânsito que, até então, são ineficazes e caríssimas aos cofres públicos e, consequentemente à nós todos. Juntamente com a ABETRAN - Associação Brasileira de Educação e Segurança no Trânsito, estamos criando um movimento organizado que tem a mulher como a principal promotora do restabelecimento das relações sadias no trânsito, visto que o homem motorista não tem, neste instante, a capacidade de reverter seu comportamento agressivo nessa comunidade. A mulher está mais capacitada para intervir positivamente nesse meio, por possuir naturalmente uma postura defensiva e amistosa como motorista. Este movimento já está criado e, precisamos da adesão de todas as mulheres motoristas para as diretrize

TEMPO QUENTE

Acompanhamos, à distância, os conflitos no Oriente Médio e temos, por um instante, um falso "conforto espiritual" que nos faz dizer sempre que "ainda bem que aqui no Brasil nós não temos guerra". Ledo engano! Temos sim, e, em particular, vou citar a nossa guerra no trânsito. Não, não vou falar de estatísticas, agora não. Vou falar dos conflitos que estão presentes no meio do trânsito que contém os mesmos elementos de uma guerra de armas e bombas. A incompreensão, o preconceito, a impaciência, a não aceitação do outro, a intolerância, a desigualdade, estão presentes tanto na guerra das armas como na guerra das ofensas. Uns, jogam bombas, outros destilam ódio para todos os lados, uns atiram balas, outros arremessam palavrões, uns invadem cidades, outros tomam o lugar do outro. O lugar comum da convivência toma a dimensão do espaço para ser conquistado e dominado, para discriminar e matar. As armas que estamos usando em nosso trânsito, são as mesmas que os combatentes

MOVIMENTO FEMININO NO TRÂNSITO DE BELO HORIZONTE

Reiterando o que disse no blog anterior, acredito que as mulheres poderão mudar a qualidade do trânsito que temos hoje na capital mineira. E acredito mais ainda, que esse movimento irá se multiplicar por todo o Estado e, posteriormente para o restante do pais. A partir desta postagem, convoco as mulheres motoristas a se manifestarem para organizarmos um grande movimento, coordenado e planejado, que tenha a finalidade de retomada de uma postura civilizada para promover uma relação sadia e pacífica no nosso trânsito. Chegamos ao limite dos conflitos e, precisamos tomar uma atitude consciente e interventora, assumindo nosso papel de cidadão que reivindica seus direitos, mas que também contribui com sua parcela de participação para melhores dias para todos. Através desse blog, faça sua manifestação. Apresente-se e participe!

A MULHER FAZ A DIFERENÇA

Em toda a história, a participação da mulher nos conflitos e decisões sempre foi marcante. Ela sempre foi singular nos destinos da história, seja como protagonista ou coadjuvante. Nas minhas andanças por Belo Horizonte (me libertei do inconsciente coletivo que alienava o meu desejo de andar somente de carro), pois me movimento de ônibus, de taxi, de metrô e à pé, tenho observado detalhadamente o perfil da motorista da capital e, lamentavelmente, constato uma adoção de hábitos completamente impróprios para a comunidade urbana. O processo de habilitação à direção de um veículo, por que passa a mulher, é muito diferente do processo masculino. A mulher é mais observadora, mais cautelosa, mais prudente e, adquire sua condição de dirigir, num perfil defensivo (às vezes defensivo por demais, o que leva à irritação nos motoristas homens). Assim, ela inicia sua vida de motorista se inserindo no caos do trânsito, imune de certa forma, das neuroses e estresses cada vez mais nocivos a todos.

SERÍAMOS UMA SOCIEDADE DE SÍSIFO?

A capacidade que o sistema político gerencial brasileiro tem de enganar a sociedade é de uma extraordinária complexidade e de um emaranhado de estratégias maliciosas e danosas.Essa rede burocrática tece um infitino caminho que impede qualquer cidadão comum de tentar desvendá-las e, quanto mais ainda, resolvê-las. Senão, vejamos a situação de nossas Brs e Anéis Rodoviários por esse país afora e, em especial em Belo Horizonte-MG, onde o descaso e a indiferença chegou ao absurdo. De onde vem esse modelo perverso de administração? Que vida democrática é essa que exalta compromissos, mas não distribui direitos e deveres, enganando o cidadão que se ilude com as urnas se tornando prisioneiro de um sistema vicioso, tendencioso e omisso. Não, não será preciso morrer mais ninguém no anel rodoviário ou nas estradas mineiras! Será preciso resistir à condenação imposta a Sísifo, tantas quantas forem e, destruir a pedra que nos é imposta a fazer rolar sempre morro acima e morro abaixo, eternamente.

ONDE ESTÁ A VERDADE SOBRE AS OBRAS NAS BRs MINEIRAS?

Já não existe mais espaço nas folhas dos jornais, nos programas de rádio e de televisão, para divulgar os acidentes de trânsito em nossas ruas, avenidas, estradas e rodovias. O número de acidentes é tamanho que se pode escolher, dentre tantos, aquele mais trágico.A notícia já se tornou rotina na mídia e, não chega a despertar mais do que a curiosidade, nas pessoas. Mas persiste uma situação que teima em permanecer para além das vidas mutiladas e perdidas nessa realidade, qual seja, a total ausência de responsabilidade social. De quem, afinal, é o compromisso de solucionar os problemas em nossas rodovias? Do Município, do Estado ou da Federação? A quem compete gerenciar essa causa? Qual trâmite burocrático imperra essa decisão? A disputa política está acima das necessidades da sociedade civil? Se estabeleceu, quase que como regra, que as necessidades maiores do povo brasileiro têm que ser atendidas somente após muito sofrimento, muito derramamento de sangue, muito clamor e indignação da