RESPEITE O PEDESTRE! CAMPANHA EM BH

PERAI! Respeite o pedestre na faixa de travessia?...Isso não é o bastante! Respeite o pedestre no seu direito de ir e vir, garantido pela segurança social em todos os sentidos, em todas as suas possibilidades para que ele possa transitar a qualquer hora do dia ou da noite, onde necessitar passar e, não tão somente no trânsito! Respeite o pedestre na qualidade dos passeios públicos, esburacados, cheios de entulhos, soltando pedras por todos os lados, invadidos por companhias das mais diversas que a todo o momento esburacam e obstruem a sua caminhada, fazendo-o desviar-se para a rua ou avenida por não ter onde passar! Respeite o pedestre na sinalização correta das placas de trânsito que exigem um exercício de interpretação que nem as regras de legislação explicam... Respeite o pedestre, colocando faixa de travessia onde precisa e mantendo visíveis as que já se apagaram... Respeite o pedestre colocando semáforos na posição correta para a sua visualização e não virados para outros ângulos onde ele não possa enxergar direito... Respeite o pedestre com a segurança das marquises e árvores que caem em sua cabeça no período de chuva e ninguém se responsabiliza por isso! Respeite o pedestre limpando as bocas de lobo e criando ações de prevenção com antecedência para evitar inundações nas ruas e avenidas que o empurra para as galerias fluviais e o matam afogado! Quando se inicia uma campanha de educação e segurança no trânsito, temos que reunir todos os fatores que contribuem para a deseducação e os acidentes. Não basta apontar um único agente causador, pois, certamente ele não atua isoladamente. Têm que ser considerados outros elementos que incorporam aquela área do acidente para se chegar a uma conclusão que seja correta e justa. No caso de Belo Horizonte em questão, temos inúmeros locais em potencial para um acidente de trânsito com atropelamento que não pode ser atribuído apenas ao condutor de um veículo. Ele também não está na condição de evitar acidentes, como dirão alguns para justificar que "sempre" o motorista é o responsável pelo acidente. Esse assunto merece um tratamento mais cuidadoso. Entendo que muito antes de responsabilizar um motorista por um atropelamento, outros juízos devem ser emitidos e, outros responsáveis devem ser considerados. Eximir-se delas, escondendo-se por detrás da condenação apressada do motorista "criminoso" é muito fácil. Dividir responsabilidades é que ninguém quer! Muitas figuras públicas se apressaram para emitir suas opiniões a favor do pedestre, buscando talvez a absolvição pública daquilo que deixaram de fazer pelo nosso trânsito. A Avenida Cristiano Machado é que contem o maior índice de atropelamento da capital. Você sabe responder por quê? Pergunte às autoridades responsáveis antes de culpar tão somente um motorista pelo atropelamento.



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