TROCANDO DE FAIXA
Na década de 80 a METROBEL, órgão que gerenciava o trânsito em Belo Horizonte, resolveu transmitir aos pedestres da capital, noções de cidadania que permitissem o convívio civilizado na comunidade do trânsito. Inseriu agentes nas ruas mostrando aos pedestres a direção que as faixas indicavam para ir e vir, a importância de se atravessar somente nas faixas e a obediência aos semáforos. Para coibir os mais resistentes às mudanças, instalou placas de contenção nas esquinas de várias ruas, direcionando assim os transeuntes rebeldes à travessia segura e correta. Concomitantemente, alertava os motoristas a essas mudanças e, consequentemente a obediência às regras de trânsito. Pois bem, os pedestres se revoltaram contra as medidas, agredindo os agentes da METROBEL e depredaram várias placas de contenção. Restou então à Empresa, acabar com as campanhas e engavetar o projeto de cidadania. Daí até os nossos dias, o pedestre em Belo Horizonte jamais teve um investimento em educação social que o