A ESPERANÇA É A ÚLTIMA QUE MORRE
Amanhã, novamente será dada, ao povo brasileiro, a oportunidade de escolher seu destino na política, na economia, na educação, na saúde, na segurança, nas obras públicas, enfim, em todos os campos de interesse social para os próximos 4 anos. Amanhã, novamente o povo brasileiro tem a possibilidade de abrir ou não a CAIXA DE PANDORA e, permitir a fuga de todos os males para afligir, mais uma vez, nossos destinos. A caixa, que através dos séculos se tornou uma urna, convida aos jovens de primeira escolha, aos adultos e idosos, que por sua sabedoria conquistada pelos anos de experiência de vida resolvem nem mesmo votar, homens e mulheres. Misteriosa em sua tecnologia, para a maioria dos eleitores, pela sua velocidade e, ao mesmo tempo, fascinante e mágica na sua maneira de apurar as preferências de um povo, ela permanece exposta a todos os gostos, aceitando passivamente o toque dos dedos de uma mão suja, limpa, de unhas brilhantes, quebradiças, sofrida, enluvada, guiados pela ingenuidade, pela persuasão, pela consciência ou inconsequência de suas escolhas. A sedução desse momento de decisão, muitas vezes, inebria a compreensão da realidade presente e, impede a capacidade de lucidez e de justiça. Assim, ao se abrir a caixa, ou melhor, a urna para se conhecer o resultado, nosso destino estará definido. Não haverá mais volta após a conclusão da escolha. Se você quiser fechar a caixa após constatar a apuração, discordando do que foi definido e, arrependido com o que ajudou a somar com seu voto, será tarde demais. Restará apenas a ESPERANÇA, da mesma maneira que a história da mitologia já nos ensinou há milênios.
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