MARCHA À RÉ


MARCHA À RÉ

         A política de desburocratização do governo atual, examina assuntos de diversas áreas dos setores públicos, em busca da aprovação da sociedade, e da sua consequente satisfação.
         Passa por cima de medidas que sustentavam o controle imprescindível da Lei, e que asseguravam a devida punição aos seus infratores.
         Se busca modernizar as relações entre Estado e Sociedade, apresentando a sua eficiência como moeda de troca para a aprovação popular, expõe essa mesma sociedade aos riscos iminentes de sua conduta, reconhecidamente inadequada e deseducada, quando se trata de sua atitude no trânsito.
         Os trágicos quadros apresentados ao país, a cada ano, por si só, já atestam essa afirmativa de maneira incontestável.
         As alterações realizadas até o momento, desconsiderando equipamentos de segurança em veículos de passageiros com idade infantil, aumentando prazos de vencimentos de licenças, retirando radares de pontos reconhecidamente perigosos, e minimizando exigências para a correta formação de motoristas nos CFCs - Centros de Formação de Condutores, preocupam a comunidade do trânsito e seus estudiosos, que assistem estarrecidos, às medidas que desmontam estruturas básicas de educação e segurança que foram conquistadas ao longo de décadas.
         A marcha à ré, está engatada. A sociedade é passageira dessa viagem.
         No trânsito, isso não tem sentido!

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