VELOZES E FURIOSOS, CIDADES CADA VEZ MAIS VIOLENTAS E PERIGOSAS V

O que leva uma pessoa, inabilitada para dirigir um veículo automotor, a sair pelas ruas de uma cidade grande, em meio a um tráfego de veículos totalmente complexo, intenso, confuso e difícil de trafegar?
A autoconfiança aliada ao sentimento de impunidade? A inconsequente ideia de que ninguém o deterá? A irresponsabilidade de uma mente doentia que sem o juízo de cidadania entende que pode fazer o que bem entender?
O processo de habilitação para conduzir motocicleta é absurdamente deficitário em todas as suas etapas ou seja, o indivíduo adquire sua licença para dirigir totalmente despreparado para as exigências que a realidade do trânsito vai apresentar a ele. Por essa razão entende-se porque o acidente envolvendo motocicleta tem crescido assustadoramente em todo o país no mesmo ritmo das vendas desses veículos. 
O pedestre é uma vítima em potencial dos condutores de motocicleta. A todo momento ele está vulnerável a um acidente, indefeso diante das manobras e da velocidade com que esses veículos são conduzidos pelas ruas e avenidas.
A impunidade que permite a esses "mortoristas" praticar os abusos que assistimos a todo instante, começa na formação desses condutores que rapidamente vão se transformando em suicidas e assassinos.
Em Belo Horizonte, no ano passado, 1.675 pessoas foram detidas em blitzes sem habilitação. Sem contar as que as blitzes não registraram, imaginem quantas foram. Neste ano de 2014, já ultrapassou o número de 2.000.
Ontem, mais uma vítima sucumbiu a um acidente, em plena avenida Nossa Senhora do Carmo. Uma senhora de 69 anos.
Quando é que as autoridades incompetentes desse país irão se mexer para mudar esse quadro?











Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

JOSÉ CARNEIRO, MÁRTIR DÍGNO DE HONRARIAS

NEUROSE DE TRÂNSITO

SIMULADOR DE DIREÇÃO II - VAMOS APRENDER A DIRIGIR OU BRINCAR NO VIDEOGAME?

SIMULADOR DE DIREÇÃO III - VAMOS APRENDER A DIRIGIR OU BRINCAR NO VIDEOGAME?

SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO 2014: *CIDADE PARA AS PESSOAS: PROTEÇÃO E PRIORIDADE AO PEDESTRE IV