A FAIXA
Estamos convivendo com um problema que, a cada dia, agrava as relações no trânsito de Belo Horizonte. O convívio do pedestre com o motorista na negociação da travessia da faixa de pedestre tornou-se conflitiva por demais, após a BHTRANS ter lançado uma campanha descontinuada e descomprometida com a responsabilidade de quem se intitula responsável pelo gerenciamento de trânsito na cidade. O pedestre em Belo Horizonte, entendendo que tem a prioridade na travessia da faixa, desafia o perigo e ignora os critérios e normas de trânsito, afrontando motoristas e motociclistas. Ignorante das leis do trânsito, numa faixa de pedestre que tem o semáforo informando-lhe quando o sinal de travessia abre ou fecha, desconsidera a sinalização e, atravessa a faixa mesmo com o sinal fechado para ele. Em outra situação, quando não existe o sinal, atravessa a faixa deliberadamente, com celular ao ouvido, ou mesmo um fone ouvindo música e, sequer olha para o lado de onde aproxima-se o veículo, numa postura de desafio e imposição desnecessária. Essas posturas têm causado xingamentos, abusos de ambas as partes na negociação da prioridade da travessia na faixa e conflitos que caminham para agressões físicas. Não é raro ver pedestres batendo a mão e dando socos no capô dos carros e motoristas acelerando para os pedestres atravessarem rapidamente. A ausência dos responsáveis pela ordem no trânsito de BH está dificultando a cada dia a convivência entre as pessoas na comunidade do trânsito. As ações planejadas pela BHTRANS precisam ser consistentes e continuadas para surtirem efeito concreto. A omissão do poder público não pode continuar, sob pena de termos um estado de conflito incontrolável e sem solução. A educação ainda é o objetivo a ser alcançado. Precisamos, entretanto, nomear quem tem competência para instituí-la e estabelecê-la com prioridade máxima. Os poderes que ai estão, já demonstraram não ter nenhuma habilidade para tal.
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