O CELULAR INSISTE EM TOCAR NOVAMENTE
Tenho que
voltar ao assunto CELULAR NO TRÂNSITO porque a onda epidêmica que destaquei em
textos anteriores que abordaram esse tema, (escrevi aqui no Blog pelo menos uns
10 textos sobre o assunto) continua em acelerado contágio, numa velocidade
muito maior do que EBOLA e outras doenças infecto-contagiosas.
A virulência
do uso do celular é espantosa, poderosa na sua capacidade de criar uma
dependência muitas vezes mais arrasadora do que o álcool e outras drogas na
direção veicular.
Aqui em Belo
Horizonte, o que se vê no trânsito durante 24 horas de um dia é um absurdo sem
controle de pedestres, motoristas, motociclistas, carroceiros, ciclistas e tudo
que se move nas ruas, falando ao celular de maneira indevida, contrariando
regras, normas e qualquer outro mecanismo que se proponha a estabelecer a ordem
de circulação de pessoas e veículos nos passeios, ruas, becos e avenidas.
As pessoas
sejam na condição de pedestres, ou outra que represente no seu transitar, não
estão se dando conta do lugar em que estão atravessando num dado momento. Suas
atenções não estão priorizando seus deslocamentos, não estão em sintonia com o
espaço que precisam ocupar por um dado instante e isso é um sinal de desconexão
perigoso para todos. Essa maneira de transitar instala uma iminência de
acidentes a todo instante.
O pior de
tudo é que não se constata nenhuma medida que se proponha a conter esse avanço
epidêmico. Nâo há por parte das autoridades competentes nenhum movimento com
proposta educativa e muito menos punitiva para esse estado de desordem.
O resultado
desse abusivo procedimento urbano já está surgindo nas estatísticas. Aumento de
colisões traseiras, abalroamentos, atropelamentos, retenções no fluxo dos
veículos, xingamentos tradicionais e outros improvisados na irritação criada
pelas distrações, piora nas relações de convivência, intolerância e conflitos.
Tardiamente, serão
tomadas algumas providências insuficientes para mediar esses conflitos, que já
terão se instalado de forma crônica na rotina da comunidade do trânsito, e que
exigirão medidas radicais e inadequadas, dificultando ainda mais as soluções
que visem assegurar a todos uma qualidade de vida melhor.
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